Beleza!



Que tal um papel em branco?
Ou, um papel... em aberto?
Ótimo!
N’ele podemos escrever, ou ele, podemos assumir.
Que tal então assumir o papel de o amado de Deus, com jus ao sentimento. Fugindo da incondicionalidade de Seu zelo, mas merecendo de fato, através de bons atos?

Ótimo, como disse o Mestre Jesus, é preciso semear.

O que nos resgata da leviandade exige esforço. Façamo-lo.

A primeira semente é delicada, porém, uma vez vingada, tem raiz maior que a porção de aparência frágil, que se expõe. A recolha de frutos é ligeira, e os galhos franzinos sustentam com doçura e força, os objetivos da árvore.
E essa árvore, chamaremos de Caridade.

Ainda em mãos, mais novas sementes. A segunda que plantaremos, demanda terreno preparado, terra boa e água abundante. É de aparência irregular, dureza extrema, coloração opaca, e precisa de grande profundidade para germinar. Por tal, nosso esforço será no ato de cavar. Derramaremos gotas de suor, teremos nossa exaustão física, respiração ofegante, e tomaremos tempo a cobri-la e umedecer a fenda.
Os frutos quase apressados, rompem às alturas, são fartos e suficientes. E fornecem energia à semelhança da dificuldade de apropriá-los à vida.

Essa árvore exuberante, é a Humildade.

A terceira semente, é muito pequenina... Deve ser semeada como pólen, aos punhados de mãos, tamanha minúcia. Produz gramíneas, e a função única é a de forrar o solo de nossa caminhada, dando conforto e temperatura aos pés descalços, mas sendo também resistente aos passos mais pesados, ou os que o são por carregarem irmãos no colo. A cobertura do solo é resistente, e surge com tão pouco, apenas três ou quatro precipitações. A cor é luminosa, a espessura é finíssima, assemelhando-se ao algodão.

Essa planta que carpetou o chão de todos, chama-se Caminho.

Continuemos nossa empreitada do futuro... A quarta semente, na verdade é uma floreira, de simples cultivo. Rega una, e rara poda.
Exerce função exclusiva de expressar nossos gestos de beleza, aos quais a nomenclatura se faz rara.
Queremos amar, perdoar, pedir perdão, avisar que somos fraternos, que enterramos o orgulho, que temos mãos de trabalho... Queremos orar, derramar lágrimas de alívio, aprendemos a olhar o céu, observar a Lei... E bem sabemos que a todo bom sentimento, rende-se um galanteio.

As flores multicoloridas de nossa floreira, são delicadas ao toque, mas firmes em ‘casa’... Dependuram-se nos galhos verde-limão com beleza única, e se atiram para frente, buscando nossos olhares, e ao uni-las para apanhar um buquê, deslumbram em textura e aparência. São o espetáculo máximo da natureza...

Essa floreira linda, chama-se Gratidão.
Sentimo-nos jardineiros de boa fé, sucintos nas palavras pensadas... Desejamos o máximo de pouca existência, e ainda assim, convocamos nossos amados ao deleite.
Temos em mãos, acontecimentos.

Algo tão simples, tão... OBRIGAÇÃO... Chão feliz para pisar, arranjo de flores corajosas, para doar! Sementes vivas de armazém próprio, para ostentar, e a vida que se faz por sutilezas, oferecemos antes de pensar.

Queremos ofertar... Queremos mostrar o cultivo, sonhamos em dividir os extremos, vemos familiares, se quais queres nos notam vivos... Focados no imo de vida... A vontade! de dividir o que nos houve...

A plantinha floresce, a gramínea cresce, a árvore SE ESTABELECE em lugar!... Temos até amanhã ou depois, para convocar nossos amigos, temos hoje para contemplar o nascido!...

A natureza, deu a água sem publicar, deu o tempo exato, cresceu sem pressa e com resultado, nossa poesia vive, e sempre onde ou em quem! Houver a fé que realça a estrada... Nada será difícil de terminar, nem desesperador de começar.

É tão simples, que faz chorar.

Deus, Nosso Pai tão sensato, age de forma a desafiar esperança... Mas essa que a temos, é estranha, ainda cheia de junco em meio às plantas floreiras... Sem a delicadeza de perceber o estado de glória em que todos vivemos... Cada um com a sua história, mas todos, com graves desejos...

E se formos ver das pertinências, o que nos foge ao entendimento, tão sabemos que não convém... Como sabemos que a entrega sim, é exata, até o dia... Em que finalmente... Aprenderemos...

Deus está vigente, como sempre... E nós, em sonhos belíssimos, O acatamos como a verdade que nos move, rumo à Ele... Com Suas absolutas e perfeitas,

Bênçãos.

Nosso jardim é liiiiiiiindo!

*:)




Olívia.